domingo, 21 de agosto de 2016

Esquadrão Suicida: é ruim, mas é bom!

O sábado do dia 6 começou melancólico pra mim, afinal, foi o início do último semestre da faculdade de pedagorréia pedagogia. Felizmente a aula era para receber orientações quanto a um projeto de intervenção. Eu que não tinha plano nem projeto algum, fui só pra assinar a lista de presença. Então resolvo aproveitar e ir embora mais cedo. E mais, aproveitar o sábado livre e assistir o famigerado “Esquadrão Suicida” no cinema da Praia Grande.

É o seguinte, se você está na expectativa de um filme com um bom roteiro, história épica, ou com o mínimo de coerência, este filme certamente irá te decepcionar. Mas se você quer um filme para assistir com a família, ou os amigos, esse filme agradará.
“Esquadrão Suicida” tem a mesma pegada de humor que os filmes da Marvel, porém, com uma história não só clichê, como fraca. Um dos pontos positivos é a trilha sonora, que vai de Eminem à Black Sabbath e White Stripes.

Vamos lá... O governo decide montar uma equipe de supercriminosos para combater uma ameaça global. Até esse momento não se sabe qual é essa ameaça. A equipe é comandada por Amanda Waller. Essa agente do governo é a única vilã de verdade no filme. Sozinha ela faz parecer o esquadrão suicida um bando de fanfarrões. Como ajudante nessa missão, tem o soldado Rick Flag, o único mocinho do filme.


Podemos inferir que na cronologia esse filme se passa após a morte do “Supermêin” (em Batman vs Superman). Por que montar uma equipe de vilões para salvar o mundo? Porque Waller teme que o próximo super homem não tenha o mesmo caráter que o falecido super homem. Se algo der errado é só por a culpa nos bandidos.

E os vilões...
Bumerangue - sua participação no filme foi só pra encher linguiça.
Katana - não é vilã.
Amarra - Apareceu só pra morrer. Ao menos serviu pra mostrar aos demais que os chips explosivos não eram blefe.
Crocodilo - Colocou a bomba que explodiu o irmão da bruxa.
Magia - uma bruxa milenar, que de início estaria sob controle de Waller. Bastava espetar o coração dela (guardado n'uma caixa) para que ela obedecesse. Se antes aparecia suja de carvão, mais tarde aparece com visual limpo se torna a causadora da ameaça global. Aí vemos a justificativa para a reunião do esquadrão.
Coringa - sua função é resgatar a Arlequina, duas vezes. Ele que deveria ter morrido na explosão da nave, não morre. A tal Amanda Waller também, quando todos pensavam que ela teria morrido na hora que o pau taca comendo solto, no final do filme aparece vivinha da Silva.
Diablo - um "cucaracha" que tem o poder de tacar fogo em tudo, mas prefere evita usar seus poderes por remorso. No passado matou a mulher e os filhos torrados.
Pistoleiro (Will Smith) - o cara é bandido, mercenário, mata pessoas por dinheiro, cobra caro, mas é um pai exemplar.
Arlequina - doida, linda e perigosa. Sem mais.


Como eu já disse, a história central é pífia. Mas os momentos isolados salvam o filme. Outro ponto que vale a pena destacar, o romance do Coringa com a Arlequina. Pelo menos neste filme ele realmente gosta dela, diferente de outras versões em que só usa a pobre coitada.

Por hoje é só! Até a próxima.