domingo, 18 de fevereiro de 2018

[Infância] Meus Super-Heróis favoritos

Saudações ilustres visitantes!
Quando você pensar que o INDQ morreu, verá ele ressurgindo com uma postagem nova e cravando uma espada laser na barriga do monstro chamado tédio. Na postagem de hoje eu vou destacar alguns heróis que fizeram parte da minha infância.

Kamen Rider Black RX, Machineman e Sharivan

Kamen Rider, o herói com cara de inseto. Eu sempre assistia na expectativa de vê-lo materializar a espada no cinturão e espetar no bucho do monstro. Esse era o momento que eu mais esperava! Como de costume, ele fazia uma pose enquanto o monstro explodia em câmera lenta ao fundo. Nos dias de hoje, tenho uma remota esperança de que um dia o mangá seja lançado por aqui. Machineman, uma mistura bizarra de Superman com Zorro, mas na época eu nem reparava nessas referências. Revendo alguns episódios, percebo o quão bobinho era, mas para uma criança de 9 anos era uma coisa empolgante pra caramba. De todos os tokusatsus, sem dúvida, o que mais tinha clima de terror era o Sharivan. Mas todo o "medo" desaparecia assim que o Den Iga se transformava. O mais engraçado era a explicação do narrador: "O detetive espacial Sharivan transforma-se em um milésimo de segundo através do raio solar. Vamos ver de novo o processo de transformação..."  - Se transformava em um milésimo de segundo, mas demorava meia hora fazendo poses. Bons tempos...
Menções honrosas: Winspector, Power Rangers e VR Troopers.

Batman

Meu primeiro super-herói favorito, desde lá da minha infância, era o Batman. Muito mais pelas influências dos filmes que eu assistia: Batman (1989), Batman, o Retorno (1992), Batman Eternamente (1995) e o horrível Batman & Robin (1997). Este último era ruim, mas eu, na minha ingenuidade, até cheguei a colecionar figurinhas do filme que vinham no chiclete.
Eu ficava encantado com a ideia de estar andando por um beco escuro, estar em perigo e de repente ser salvo por um sujeito vestido de morcego. No fundo todos gostaríamos que existisse um Batman na vida real, não é mesmo?











Super-Homen

Quem nunca colocou a cueca por cima da calça que atire a primeira pedra... Sim, eu já fiz isso quando era criança. Outro que eu admirava era o Super-Homem. Também influência dos filmes estrelados pelo Christopher Reeve, tanto pela série Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman. Só pra constar, Teri Hatcher, foi a melhor Lois Lane de todas na minha opinião.
Alguns anos depois que fui começar a acompanhar o azulão nos gibis. E foi a porta de entrada para outros da mesma "família", como o inútil do Superboy, a Supergirl e o Aço. Aliás, eu adorava desenhar o Aço.











Homem-Aranha

Na época que a Globo prestava (sim, houve essa época) eu cheguei a assistir os desenhos do Homem-Aranha. E nesta mesma época comecei a ler os gibis do cabeça de teia. Para minha surpresa, cheguei bem no meio da saga do clone. 
Como assim? Existem clones do Homem-Aranha e Peter Parker não é o original? Hahaha! Por outro lado, conheci o Aranha Escarlate e passei a gostar também do personagem. No final revelou-se aquilo que no fundo já sabíamos: só existe um Homem-Aranha e é o Peter Parker!













Wolverine

Selvageria, brutalidade, menos conversa e mais ação. Esse era o diferencial do Wolverine. Enquanto os outros heróis eram limpinhos, educados e tinham 3 metros de altura, o mutante era baixinho, barbudo e mau-humorado.
Mas o que me fascinava mesmo eram as garras. Quem nunca colocou os lápis na mão e tentou furar as costelas do coleguinha durante a aula...
Até hoje, meu uniforme favorito é o amarelo, espero que um dia seja usado nos cinemas... Meio difícil, eu sei.











Porrada!

Baseando nisso, chego à seguinte conclusão: identificação com um Super-Herói não é pela aparência, mas por aquilo que você gostaria de ser. Muito mais pelos ideais do que pelas semelhanças físicas. O que dizer então dos tokusatsus? Eram todos japoneses e eu me identificava com eles. A coragem, a força, a imponência e a justiça, essas qualidades vinham em primeiro lugar. Porque projetamos nos heróis aquilo que queríamos ser.

Ninguém, além dos fracassados, quer um herói fracassado. Você pode até ver alguns heróis azarados, como o Homem-Aranha, mas eles permanecem fieis aos seus princípios. Assim que deve ser, não existem santos, mas existem aqueles lutam para fazer o que é certo.

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